28 de jan. de 2010

A expansão urbana durante a cafeicultura

A EXPANSÃO URBANA DURANTE A CAFEICULTURA

A cidade de Botucatu se desenvolveu lentamente ao longo do Ribeirão Lavapés, mas talvez o período de maior transformação urbana tenha ocorrido durante a expansão da cultura do café.
Com a economia crescente e investimentos incessantes na produção agrícola e na ferrovia, a população aumenta de¬vido à oferta de empregos. A cidade pulsa e a expansão urbana logo se faz necessária, com o surgimento da elite cafeeira e dos assalariados (muitos imigrantes). Os hábitos e modos de vida urbanos ampliam-se e a cidade se remodela ainda mais com a Proclamação da República. A renovação política logo se refletiria na arquitetura e no planejamento urbano da cidade.
Em 1907, chega a luz elétrica em Botucatu; logo a água encanada também começa a se expandir pela cidade, edifí¬cios são demolidos, outros surgem, jardins são construídos e o sistema viário passa por uma reformulação.
Essas transformações foram retratadas no texto abaixo, retirado do Informativo nQ 04 Dezembro/Janeiro de 2008 do Projeto Ribeirão Tanquinho Vivo, no qual o historiador João Carlos Figueiroa teceu um breve histórico da expansão urbana em Botucatu:
"Por volta de 1866 a Igreja Matriz foi transferida da Praça Paratodos para o oeste da cidade, para o altiplano, onde hoje está a Av. Dom Lúcio, e com ela, outros aparelhamentos urbanos foram edificados nesta localidade, como o Cemitério, a Câmara Municipal e a Cadeia, que na época ocupavam o mesmo prédio (onde hoje é o Tênis Clube). Assim, até o final do século, aquela região do município já contava com importante adensamento urbano, abrigando a Igreja Matriz, a Câmara e Cadeia, o enorme Jardim Público entre as ruas Monsenhor Ferrari e Leônidas Cardoso e as casas mais bonitas, construídas ao longo das ruas Dr. Cardoso de Almeida e Dr. Costa Leite. Em 1897, foi inaugurado o Grupo Escolar Cardoso de Almeida e depois dele, dois importantes projetos ligados à igreja ocuparam a Rua Dr. Costa Leite: a Santa Casa de Misericórdia (1901) e o Seminário onde hoje é o Colégio La Salle (1911). Em seguida vieram o Colégio Santa Marcelina (1912) e o Palácio Epis¬copal (1917), que incentivaram a ocupação do solo do vale do Ribeirão Tanquinho."

Fonte: ATLAS ESCOLAR HISTÓRICO E GEOGRÁFICO - Ferreira-Cesar Cunha (ed. 2009)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui suas críticas e sugestões

RUA DO COMÉRCIO CENTRAL

RUA DO COMÉRCIO CENTRAL

Vista parcial da Cidade

Vista parcial da Cidade

Largo da Catedral

Largo da Catedral

Consulado de Portugal

Consulado de Portugal

Praça Emílio Peduti

Praça Emílio Peduti

Igreja de Rubião Jr.

Igreja de Rubião Jr.

Nascente do Rio Pardo

Nascente do Rio Pardo

Rio Alambari

Rio Alambari

Rio Bonito (Tietê)

Rio Bonito (Tietê)

Ruinas da Igreja ao pé da Cuesta

Ruinas da Igreja ao pé da Cuesta

Subida da Cuesta (rodovia Mal. Rondon)

Subida da Cuesta (rodovia Mal. Rondon)